terça-feira, 22 de março de 2011

ORAÇÃO AOS MOÇOS

Trecho do famoso discurso, sempre atual, que Rui Barbosa, por motivo de saúde, não pode proferir em pessoa, em 1921, perante a turma de 1920 da Faculdade de Direito de São Paulo.

"...Não militeis em partidos, dando à política o que deveis à imparcialidade. Dessa maneira venderíeis as almas e famas ao demônio da ambição, da intriga e da servidão às paixões mais detestáveis. 


"...Não ser baixo com os grandes, nem arrogante com os miseráveis. Servir aos opulentos com altivez e aos indigentes com caridade. Amar a pátria, estremecer o próximo, guardar fé em Deus, na verdade e no bem.
Não há justiça onde não haja Deus, "

Rui Barbosa


2 comentários:

  1. Zezinho, veja esse artigo de um analista politico, Kleber Marin.

    PARTIDO POLÍTICO, UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO

    A política é algo fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade. Segundo Aristóteles os homens tem como referência para a manutenção de suas estruturas, a natureza.
    Este pensador sustenta a idéia de que os animais e as plantas para manterem-se enquanto espécies necessitam de realizar a reprodução e o homem segue o mesmo destino.
    Avançando na história chegamos ao momento atual. Observamos que podemos estar perdendo esta referência que encontramos na natureza. O cenário atual dos partidos politicos se confunde com o calor dos ânimos, de tal forma que a política provoca um envolvimento das pessoas que deixam de levar em consideração o pensamento do outro ser humano. Não há espaço para ouvir, somente para falar.
    Conforme concepções que visam apenas o poder e visões sobre a política que não almejam o bem estar dos eleitores, os partidos políticos cravam um fundamentalismo selvagem que procura incutir na cabeça das pessoas, que o melhor para o Brasil é somente o pensamento ligado ao partido do qual faça parte. Não se permite que escute a argumentação do outro "cidadão" ou mesmo ir contra as idéias que estão sendo debatidas.
    E, ao mesmo tempo, buscam destruir os outros partidos políticos com argumentações que incite a extinção. Desta forma, podemos pensar:
    Onde se encontra a democracia? Por que as pessoas se deixam levar por frases feitas? Até que ponto os partidos políticos colaboram com o desenvolvimento humano? Há alguém com propostas políticas concretas?
    Portanto, evitando repetir o que é feito com os eleitores e propondo uma reflexão sobre este cenário político talvez o que falte é algo denominado “bom senso”.
    O bom senso não é uma permuta em que o outro sai perdendo pela troca. Ambos saem ganhando. E mais ainda, o bom senso utilizado pelas pessoas, contribui para a aprendizagem do outro. Saber ouvir e respeitar a opinião alheia são demonstrações de civilidade.
    Como Aristóteles deixou em seus registros o homem é um animal político e como diferença dos outros animais tem a palavra para promover a integração e não a destruição social.
    Como se pode ver Rui Barbosa continua sendo mesmo muito atual.
    E vem aí o PSD.

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  2. RUY BARBOSA E O ROUBO DAS GALINHAS

    Certa vez, um ladrão foi roubar galinhas justamente na casa do escritor Rui Barbosa.
    O ladrão pulou o muro, e cercou as galinhas.
    Naquele alvoroço, Rui Barbosa acordou de seu profundo sono, e se digirigiu até o galinheiro.
    Lá chegando, viu o ladrão já com uma de suas galinhas, e disse:
    "-Não é pelo bico-de-bípede, nem pelo valor intrínsico do galináceo; mas por ousares transpor
    os umbrais de minha residência. Se for por mera ignorância, perdôo-te. Mas se for para abusar de minha alma prosopopéia, juro-te pelos tacões metabólicos de meus calçados, que darte-ei tamanha
    bordoada, que transformarei sua massa encefálica,
    em cinzas cadavéricas."
    O ladrão todo sem graça se virou e disse:
    "-Cumé seu Rui, posso levar a galinha ou não??

    Ass; Observador

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