sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

COISAS DO MUNDO DOS NEGÓCIOS

Não nos alegra em nada. No momento são só denúncias, mas não é por não nos alegrar que temos que fingir que não lemos. Rasgar e jogar o jornal no lixo.
A empresa se defenderá a contento.
Reapareceu com destaque na Folha de ontem, a noticia que o governo do Acre direcionou edital e inflou preços para beneficiar a Helibrás na compra de um helicóptero. O contrato foi negociado pelo Senador Jorge Viana, do PT, que presidia o conselho de administração da empresa. A Folha teve acesso a perícia da Polícia Federal que foi anexada a um processo em que o Ministério Público Federal pede a anulação do negócio e a devolução de seu valor atualizado, R$ 9,2 milhões, aos cofres públicos.
(o possível concorrente era o Bell 407, representado pela TAM).
Chama a atenção no helicóptero, a enorme estrela vermelha pintada em sua fuselagem. A Helibrás afirmou que só se manifestará nos autos do processo, que corre na 1ª Vara Federal do Acre.
Complementando, ainda sobre a Helibrás, mas em outro caso, a Comissão de Ética da Presidência repreendeu o ex- Secretário Nacional de Segurança Ricardo Balestreri por ter viajado para a França com tudo pago pela Helibrás. A comissão disse que a conduta dele foi inadequada e que é preciso zelar pela imagem da administração.
Esses procedimentos, tais como denúncias, etc, fazem parte do acirrado mercado. O que não é normal é o silêncio tétrico que cercam notícias como esta, quando se referem as  empresas aqui instaladas.

(Folha de São Paulo de ontem)

ER 

6 comentários:

  1. "Também tem silêncio no PSDB"

    Tucanoduto: Depoimento complica Valério e Azeredo

    A Justiça estadual de Minas Gerais ouviu, nesta quinta (24), 12 testemunhas do ‘tucanoduto’, também conhecido como ‘mensalão mineiro’.

    Deu-se na 9ª Vara Criminal do Forum Lafayette, em Belo Horizonte.

    Um dos inquiridos, Jolcio Carvalho Pereira, adicionou pimenta ao caso, informa o repórter Thiago Herdy.

    Jolcio fez, em juízo, declarações que complicam a situação de Marcos Valério e do ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), hoje deputado.

    Apura-se no inquérito um esquema de caixa dois na campanha em que Azeredo disputou, em 1998, a reeleição ao governo de Minas.

    Coisa organizada por Valério, em modelagem análoga à do mensalão do PT, que ganhou as manchetes em 2005.

    Diretor jurídico da estatal Comig, hoje rebatizada de Codemig, Jolcio disse ter recebido ordem para apressar o repasse de R$ 1,5 milhão à agência de publicidade que tinha Valério como sócio.

    Segundo ele, a determinação teve origem na Secretaria de Comunicação do governo, subordinada a Azeredo. Chegou-lhe por meio da presidência da empresa.

    O gasto foi justificado à época como patrocínio a uma corrida de motocross, o Enduro da Independência, ocorrido às vésperas da eleição.

    Na denúncia encaminhada à Justiça, o Ministério Público sustenta que parte da verba teria sido borrifada nas arcas clandestinas da eleição.

    A promoção do evento esportivo seria mero artifício contábil para encobrir o repasse à SMP&B, antiga agência de Valério, que cuidava da campanha de Azeredo.

    Jolcio alegou no depoimento que advertiu os dirigentes da Comig acerca da necessidade de a proposta de patrocínio respeitar os trâmites de praxe.

    Algo que, segundo disse, não ocorreu: “A Secom [Secretaria de Comunicação] alegou que tinha urgência. Na forma como foi feito, foi um caso excepcional”.

    O depoimento de Jolcio somou-se ao de Ruy Lage, ex-presidente da Copasa (Cia. de Saneamento de MG).

    Ele havia declarado que recebera ordens, por escrito, para repassar mais R$ 1,5 milhão da estatal para a SMP&B, até então estranha à Copasa.

    Ruy Lage fora ouvido pela Justiça Federal, na semana passada, por meio de carta precatória.

    Suas declarações foram às páginas de outro processo, que corre em paralelo, no STF. Encontra-se no Supremo porque dois dos réus dispõem de foro privilegiado.

    Além do deputado Azeredo, ganhou a prerrogativa de ser julgado em Brasília o novo senador Clésio Andrade (PR-MG). Ambos negam participação nos malfeitos.

    (Blog do Josias - 25/02/2011)

    Alaor

    ResponderExcluir
  2. Alaor,
    Ninguém disse que não existem problemas com filiados do PSDB. Até gente do PC do B está está encralacada. Torço para que exista completa apuração e punições no caso "mensalão mineiro", pois só assim os 40 mensaleiros do PT e outros, também serão punidos.
    Mas lamento. Não creio que veremos justiça nesse caso.
    edson

    ResponderExcluir
  3. A estrela vermelha não seria a mesma presente na bandeira do Acre ? Ou será que também vão culpar o PT pela estrela na bandeira do estado ?
    Da Folha só se pode esperar isso ...

    ResponderExcluir
  4. Paulo Roberto da Costa Leite25 de fevereiro de 2011 às 13:48

    A estrela citada pela notícia é a mesma estrela da bandeira do acre . Só faltam querer botar na conta do PT o fato da bandeira do Acre também ter uma estrela vermelha !
    A Folha não aprende...

    ResponderExcluir
  5. Meu Deus do céu, minha virgem Maria.
    Porque o Zé do PSDB fez o Mané do PT pode fazer também?

    Esse Alaor ou é Orate, ou finge ser patético.
    Ora se eu sou do PSXW sou obrigado a defender as defecadas que o partido faz?

    A estrela é da bandeira do Acre sim, mas a sutileza burra a colocou na aeronave, ou o PT fez a mesma coisa que os tolos fazem ao conseguirem o poder.....ostentação.

    ResponderExcluir
  6. Não e nada disso .Não sou louco e muito menos patético .O que tentei dizer é que sómente os erros ( roubos )envolvendo o PT ( inúmeros ) são apresentados , e quando se trata do PSDB não são nem citados .Nada como uma boa dose de isenção .
    Abraços

    ResponderExcluir