sexta-feira, 17 de agosto de 2012

PAU QUEBRANDO

Ouvido ontem na fila do Alvoradão:

- Ô Cumpadre, assisti ontem na TV um trecho do julgamento do mensalão.

- Pois eu também vi. Aliás, quase tudo.

- Pois é, sem faltar com o respeito, acho que qualquer hora dessas, o pau pode quebrar entre alguns ministros.

- Você fala em acontecer uma discussão mais acirrada ?

- Não, falo em empelotar mesmo. A coisa está feia.

- Éh...pelo clima não parece difícil não.

ER

3 comentários:

  1. Nossa que absurdo os ministros discutirem, nossa que barbaridade baterem boca, nossa que coisa feia discordarem.
    Deveriam todos estarem unidos e de acordo, não discutirem frente a nação.
    Estou horrorizado, pois a harmonia e paz deve prevalecer sempre.
    Deveriam todos eles de mãos dadas e cantando cantigos aos céus e louvores á Deus, se pronunciarem pedindo paz, após o que absolveriam os réus.
    Seria exemplar para que todos os juízes e promotores do Brasil também perdoasse a todos e em paz seguissem para suas casinhas.
    Já vejo tamanho exemplo na campanha de Itajubá, onde o boca suja, digo, mãos de luvas limpas abraçado ao Chiquinho e ao Rodriguinho caminhando pelas praças pedindo votinhos sem brigas e nem discussões.
    Que maravilha, que alegria...tudo em paz.

    Paz...muita paz.

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  2. AULA DE DIREITO
    Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um
    aluno que estava sentado na primeira fila:
    - Como te chamas?
    - Chamo-me Juan, senhor.
    - Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais!
    - Gritou o desagradável professor. Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se
    rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos
    assustados e indignados porém ninguem falou nada.
    - Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
    Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
    - Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
    - Não! - respondia o professor.
    -Para cumpri-las.
    - Não!
    -Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
    - Não!!
    - Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
    - Para que haja justiça - falou tímidamente uma garota.
    - Até que enfim! É isso... para que haja justiça. E agora, para que
    serve a justiça?
    Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
    Porém, seguíamos respondendo:
    - Para salvaguardar os direitos humanos...
    - Bem, que mais? - perguntava o professor.
    - Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
    - Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta: agi
    corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
    Todos ficamos calados, ninguem respondia.
    - Quero uma resposta decidida e unânime!
    - Não!! - respondemos todos a uma só voz.
    - Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
    -Sim!!!
    - E por que ninguem fez nada a respeito? Para que queremos leis e
    regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?
    - Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma
    injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
    - Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
    Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

    Essa é a postura que esperamos dos nossos ministros do TSJ.

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  3. É isto aí Wartão .

    Alaor

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