terça-feira, 2 de novembro de 2010

HERÓIS BRASILEIROS

Vocês nem imaginam, mas esta fotografia é de Itajubá. Praça do Soldado Expedicionário. Mais uma contribuição Aldogon.
Dos heróis brasileiros, cinco estão vivos, graças a Deus. Entre eles encontra-se  o Sr. José Dias, nosso vizinho da Rua Felipe Pizzuto, que esteve enfrentando os alemães e o inverno europeu em 1944.
Vamos falar mais sobre o assunto, mas ainda da Boa Vista, tivemos outros heróis da FEB, como o meu Tio Capitão Chaves e o Sr. Guilherme Cardoso.

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MAPA SERVE PARA SE ORIENTAR

Brilhante a publicação do Estadão. O Brasil em vermelho é o país eleitoral da Dilma. O azul é o Brasil que votou contra a Dilma. Atentem para o pezinho de Minas Gerais, mais precisamente o nosso Sul de Minas. Tá tudo azul!

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A GRANDE FAMÍLIA

Burrice a cúpula do PT imaginar que o PMDB e Temer, são pacíficos e cordatos como foi e ainda  é, o Vice José Alencar. Vai ser pau puro. O primeiro round aconteceu hoje.
A Dilma chamou para a equipe de transição o Fernando Pimentel (PT-MG), que ajudou a enterrar a candidatura do peemedebista Hélio Costa ao governo de Minas. Deixaram de fora da equipe o Vice Temer.
Correria geral. Tiveram que soltar uma nota oficial arrumando uma vaga para o Temer (vai ser coordenador).
Mais emoções nos esperam.
Entre os ingênuos petistas e as raposas do PMDB, vou seco e direto nesses últimos.

ER  

DECEPÇÃO COM DILMA SERÁ INEVITÁVEL - THE GUARDIAN

É saudável acompanhar como enxergam o Brasil de longe. Muito próximo da realidade o editorial do jornal inglês, The Guardian, sobre o novo governo brasileiro.
(Ricardo Noblar - O Globo - BBC Brasil)

Os eleitores brasileiros optaram pela continuidade do "lulismo" através de Dilma Rousseff, mas a decepção com a próxima presidente será inevitável, na avaliação de um editorial publicado nesta terça-feira pelo diário britânico "The Guardian".
"Inevitavelmente, ela decepcionará. Após dois mandatos, Lula tem o status de uma entidade divina no país", afirma o editorial.
O jornal comenta que Lula conseguiu tirar 20 milhões de brasileiros da pobreza extrema, elevar 30 milhões à classe média e reduzir o desemprego a níveis recordes, em "uma mudança que os brasileiros puderam sentir".
Para o Guardian, Dilma é uma "tecnocrata de estilo rápido e direto" e assumirá a Presidência "em circunstâncias diferentes e com habilidades diferentes".
"As questões administrativas de sua Presidência não devem lhe apresentar dificuldade, mas as políticas poderão. A bajulação e a sedução não são seu melhor papel, apesar de chegar ao poder com maiorias nas duas casas do Congresso", diz o texto.
O jornal afirma ainda que o boom econômico vivido pelo Brasil pode também trazer desafios, com a ameaça de desindustrialização caso o país se acomode como exportador de commodities e não invista em seu setor manufatureiro.
"Para isso, o país precisa combater os problemas mais difíceis, como salários, aposentadorias, sistema tributário e dívida pública, os quais Lula mostrou pouco desejo de reformar", diz o Guardian.
Para o jornal, o trabalho de Dilma foi facilitado, mas ela deve enfrentar uma "lua-de-mel" com os eleitores mais curta do que a que Lula teve. Ainda assim, o diário conclui seu editorial afirmando que "a questão importante é que a visão de uma nação que tira milhões da pobreza enquanto sua economia cresce seja mantida viva".
Também em editorial, o diário econômico britânico Financial Times adota linha parecida ao afirmar que os próximos quatro anos "serão mais difíceis" para Dilma do que foram os primeiros anos de Lula.
Para o jornal, apesar de "continuidade ser a palavra da hora no Brasil", Dilma e Lula são pessoas com personalidades muito diferentes, o que deve deixar o país também diferente sob o novo comando. "Seria uma coisa ruim se não fosse diferente", diz o editorial.
Para o FT, o carisma de Lula e "sua capacidade para praguejar contra algo de manhã e elogiar à tarde" permitiram a ele superar obstáculos como os escândalos de corrupção durante seu governo.
O jornal avalia que Dilma poderá ter dificuldades para manter coesa sua coalizão, "a não ser que Lula mexa seus pauzinhos nos bastidores, o que poderá trazer seus próprios problemas".
O editorial adverte ainda sobre os perigos da frágil recuperação econômica mundial, do aumento dos gastos públicos e dos juros altos, que ajudam a inflar o fluxo de divisas para o país, num momento em que as autoridades brasileiras se dizem preocupadas com a "guerra cambial".
O diário comenta ainda que Dilma terá também mais dificuldades do que Lula em sua política externa. "Uma coisa é Lula abraçar o presidente do Irã em nome da 'paz e do amor'. Outra coisa seria a 'dura' Dilma tentar o mesmo e sair incólume", diz o jornal.
Para o FT, "o Brasil sem Lula pode ser tornar mais turbulento e menos popular". "Mas isso também poderia mostrar que o país está se tornando mais aberto, democrático e maduro", conclui o jornal.
Os eleitores brasileiros optaram pela continuidade do "lulismo" através de Dilma Rousseff, mas a decepção com a próxima presidente será inevitável, na avaliação de um editorial publicado nesta terça-feira pelo diário britânico "The Guardian".
"Inevitavelmente, ela decepcionará. Após dois mandatos, Lula tem o status de uma entidade divina no país", afirma o editorial.
O jornal comenta que Lula conseguiu tirar 20 milhões de brasileiros da pobreza extrema, elevar 30 milhões à classe média e reduzir o desemprego a níveis recordes, em "uma mudança que os brasileiros puderam sentir".
Para o Guardian, Dilma é uma "tecnocrata de estilo rápido e direto" e assumirá a Presidência "em circunstâncias diferentes e com habilidades diferentes".
"As questões administrativas de sua Presidência não devem lhe apresentar dificuldade, mas as políticas poderão. A bajulação e a sedução não são seu melhor papel, apesar de chegar ao poder com maiorias nas duas casas do Congresso", diz o texto.
O jornal afirma ainda que o boom econômico vivido pelo Brasil pode também trazer desafios, com a ameaça de desindustrialização caso o país se acomode como exportador de commodities e não invista em seu setor manufatureiro.
"Para isso, o país precisa combater os problemas mais difíceis, como salários, aposentadorias, sistema tributário e dívida pública, os quais Lula mostrou pouco desejo de reformar", diz o Guardian.
Para o jornal, o trabalho de Dilma foi facilitado, mas ela deve enfrentar uma "lua-de-mel" com os eleitores mais curta do que a que Lula teve. Ainda assim, o diário conclui seu editorial afirmando que "a questão importante é que a visão de uma nação que tira milhões da pobreza enquanto sua economia cresce seja mantida viva".
Também em editorial, o diário econômico britânico Financial Times adota linha parecida ao afirmar que os próximos quatro anos "serão mais difíceis" para Dilma do que foram os primeiros anos de Lula.
Para o jornal, apesar de "continuidade ser a palavra da hora no Brasil", Dilma e Lula são pessoas com personalidades muito diferentes, o que deve deixar o país também diferente sob o novo comando. "Seria uma coisa ruim se não fosse diferente", diz o editorial.
Para o jornal, o carisma de Lula e "sua capacidade para praguejar contra algo de manhã e elogiar à tarde" permitiram a ele superar obstáculos como os escândalos de corrupção durante seu governo.
O jornal avalia que Dilma poderá ter dificuldades para manter coesa sua coalizão, "a não ser que Lula mexa seus pauzinhos nos bastidores, o que poderá trazer seus próprios problemas".
O editorial adverte ainda sobre os perigos da frágil recuperação econômica mundial, do aumento dos gastos públicos e dos juros altos, que ajudam a inflar o fluxo de divisas para o país, num momento em que as autoridades brasileiras se dizem preocupadas com a "guerra cambial".
O diário comenta ainda que Dilma terá também mais dificuldades do que Lula em sua política externa. "Uma coisa é Lula abraçar o presidente do Irã em nome da 'paz e do amor'. Outra coisa seria a 'dura' Dilma tentar o mesmo e sair incólume", diz o jornal.
Para o jornal, "o Brasil sem Lula pode ser tornar mais turbulento e menos popular". "Mas isso também poderia mostrar que o país está se tornando mais aberto, democrático e maduro", conclui o jornal."

JÁ FALTAM VAGAS

IMPRESSIONANTE

Ontem pela manhã ao estacionar na Praça do Banco do Brasil, contei três carros com adesivos enormes e novinhos da Dilma, colados no vidro trazeiro.
Também observei pela cidade, inúmeros veículos com "Dilma 13" colados. Todos novinhos. Com certeza colocados após a confirmação do resultado das urnas.
É típico do brasileiro. O caminhão vai lotando até não caber mais ninguém.
Pior é o adesismo da imprensa. Tenho tomado conhecimento pela imprensa de alguns fatos da vida da Presidenta, que deixariam a Irmã Dulce e Madre Tereza de Calcutá, com inveja.
Um "companheiro " de luta armada, jura que Dilma cuidava só da parte administrativa (?) e que desconhecia a diferença entre uma metralhadora e um guarda-chuva.
E o cordão dos "puxas" vai aumentando como um tsunami (vide o Suplicy levando orquídeas ontem).
Como estou em Sampa, estou a procura de uma camiseta XL vermelha com estrela branca. Encomenda de um amigo do bairro BPS.

Ô mundo difícil.

ER 

MUDANÇA NO MUNDO

Pela primeira vez na história humana, as pessoas com 65 anos ou mais devem se tornar mais numerosas que as menores de 5 anos.
Em muitos países, o número de idosos com direito a aposentadorias públicas, serviços de saúde e cuidados prolongados em breve irá superar a força de trabalho, que paga impostos para custear esses beneficios.

Isso é preocupante para o mundo.

ER

FRASE DO DIA

De Dilma para Lula:

Você inventou tudo isso. Você é o responsável. A ideia foi sua.

Blog, citando Chico:

Você que inventou esse Estado
inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão.

Você que inventou a tristeza
ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar e é dobrado,
cada lágrima rolada
Nesse meu penar.

ER

CRIE JUÍZO PSDB !

Conforme postado anteriormente no "Viver é Perigoso", o PSDB, calcado em nomes fortes e competentes cumpriu um bom papel nas eleições. Ainda tem grandes nomes, como o próprio FHC, praticamente e erroneamente relegado a segundo plano nessa última campanha.
Renovação ? Tem que acontecer.
Aécio, Alckmim, Richa, Perillo, Anastasia, têm que logo de imediato trabalhar no fortalecimento do Partido.
A operação obrigatóriamente tem que iniciar em Minas Gerais, com a reestruturação do Partido nos municípios.
Hoje é inadmissível que o diretório local fique atrelado como feudo a deputados estaduais e federais votados na região. Ligações ? Claro, sempre existirão. Submissão em termos municipais ? jamais!
O diretório local tem que seguir as doutrinas estabelecidas pelo Partido, em âmbito nacional e estadual e pronto.
Os Vereadores eleitos cumprindo mandato devem seguer a linha do Partido. Foram eleitos com os votos por sí proprios obtidos e pelos fundamentais votos dos companheiros.
Os futuros dirigentes devem ser pessoas envolvidas com a comunidade, presentes no dia a dia, com projetos, cobranças e sonhos.
O Partido ainda têm em seus quadros, grandes nomes da comunidade. Muitos estão dispostos a se dedicarem, desde que mudanças sejam promovidas.
O seu fortalecimento será benéfico para toda Itajubá e região.

ER  

DE TÉDIO, JAMAIS (nova publicação)

Dr. Aldo - O Grande polemizador no "Viver é Perigoso" durante as eleições. A postagem abaixo foi publicada em 16/10/2009.

O conheci no inicio dos 60 no Colégio dos Padres. Gordinho, irriquieto, bochechas vermelhas e trajando uma novidade total: Uma jaqueta de um tecido brilhante, meio furtacor, enfim espacial, repito, espacial, não especial.

Mas o destaque ficava para a grande gola de pêlo de algum bicho. A última coisa parecida vista em Itajubá, foi a jaqueta usada pelo Rock Hudson atuando como piloto de caça num filme sobre a guerra da Coréia, que fez rolarem muitas lágrimas das meninas (mais tarde, quase todas recolhidas, quando o artista se declarou gay).

Um único senão. Era fevereiro. Verão lascado. Picolé de côco queimado do Sr. Edgar derretendo antes se chegar nos bancos da praça. E o cara não tirava a jaqueta e fazia muito bem, pois ela chamava a atenção.

Lógico que não escapou. Para todo o Colégio passou a ser o esquimó.

Os anos foram passando, sempre cercado de grandes amizades e de grandes polêmicas. Chegaram os Beatles, tempo no exército, revolução e primeiras encrencas políticas.

Faculdade de Medicina, mais complicações, formatura, tempos fora, até ganhar na megasena sózinho ao casar com a Angela.

Fixação profissional em Itajubá, filhos maravilhosos e polêmicas, polêmicas e polêmicas. Muita participação na comunidade, muita ajuda aos mais necessitados e o encaramento sem tréguas com as injustiças.

Como todos, as vezes se engana ao fazer análise de pessoas e as vezes empunha bandeiras sem chances de vitória, apenas pelo prazer da luta. As vezes parece que o destemor se mistura com a ingenuidade. É típico dessa raça.

Outro dia nos encontrando na rua, me disse: Se candidate que vou trabalhar de corpo e alma para você.

Eu lhe respondo, brincando: O único cargo eletivo que me atrai hoje é o de Papa.

Ele respondeu: Tudo bem, vamos trabalhar o seu nome para Papa, quando da substituição do Bento.

Eu lhe afirmei: É impossível, pois sou membro da Igreja Presbiteriana.

Ele concluiu: Isso não é empecilho. Você poderá ser o primeiro Papa Presbiteriano da História.

Esse é o apaixonado por boas músicas, por causas quase que perdidas. Todos sabem que falo do Dr. Aldo, literalmente um homem de visão e de bem.

Ao seu lado, com certeza, de tédio jamais morreremos.

ER